quinta-feira, 24 de abril de 2008

Caso Nardoni

Puta que pariu, se essa menina já num tivesse morta eu mesmo estrangularia, juntamente com a madrastra, pai, mãe, padre Marcelo e o amigo imaginário se jogou a menina do prédio.
Já se faz mês que isso tudo já virou um circo digno de Suzane Richthofen e padre que se matou com balões junto.
Graças a meu colegas jornalistas a garotinha deve estar dando volta no caixão de tanto ouvir o próprio nome no “Jornal Nacional”.
Os já excomungados pai e madrasta se defendem no “Fantástico” e Marcelo Resende acusa no “SuperPop”.
Será que todos se esqueceram da Escola Base onde todos os acusados depois que tiveram suas vidas devassadas foram inocentados? A justiça já faz que a parte dela, ta fazendo teatros pra mídia tirar foto de reconstituição de fatos, os jornais sensacionalistas “espreme que sai sangue” estão adorando. Ora gente, se for pra prender prende se não solta. Ponto.
Parece um pouco com o caso Maledeine, criança inglesa e loira que sumiu em Portugal, nesse tempo quantas criancinhas em nossas metrópoles e cerrados de fome, sede, diarréia, bala, dengue, maus tratos, atropelado, drogado etc...
É aquela velha historia, preto pobre não da manchete, uma Nardoni da vida, vira tese de mestrado e comoção nacional.
Tenho certeza que hoje indo pro trabalho você viu pelo menos um moleque sujinho na rua que poderia ser largamente ajudado.
Palmas ao ibope, palmas a natureza humana que acha que quanto pior melhor, palmas ao mercantilismo da dor alheia, palmas a Isabela Nardoni que descanse em paz.

Tomaz Moraes

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