quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Meu primeiro Laptop


Quando viajo por ai, São Paulo, Porto Alegre, Florianópolis, sempre vejo uma turma concentrada em bares e cafés conectados a seus laptops. Antigamente achava a coisa mais prepotente do mundo, um tipo de falar alto no celular em publico ao quadrado, o fato de totalmente ignorar uma pessoa que esta logo a seu lado nunca me pareceu muito educado.Ate que então arrumei meu primeiro laptop, uma maquina, o melhor que teve... em 1994.Pois e antigamente filho caçula ficava com roupas e sapatos dos filhos mais velhos, como podem ver isso também existe na questão tecnológica, Não posso reclamar, já tenho um computador em casa que me serve muito bem, cabem todas minhas musicas e meus vídeos pornográficos e ainda sobra espaço pra trabalhar com imagens e internet.Mas enfim, passei a ser um daqueles que dantes xingava, virei casaca. Lógico que da minha maneira uso o laptop mais como catalogo de fotos e aparelho de som do que qualquer outra coisa, as vezes ate monopolizando a atenção da turma.Agora entendo o ar blasé da turma chata que ignora o próximo.Falando em blasé, outro dia estava num bar batendo uma matéria de ultima hora com um cigarro aceso num canto da boca, com a gravata com o no solto com um terno amarrotado e uma cerveja do lado me esperando pra começar a noitada. Só depois que acabei da bater a matéria que me liguei o tanto que eu tava parecendo com um daqueles jornalistas de verdade que cansei de xingar. Agora entendo os chatos dos cafés.Quem me pegar numa ocasião dessas tem minha autorização de me dar um safanão. Tomaz Moraes

Crônicas em excesso

Sempre se vê ou se lê sobre a falta de assunto sobre o que escrever quando o se fala em crônicas. Mas venho por essa, fazer logo o contrario.Tem tanto acontecendo que ao invés de escrever uma só, escreverei a granel. Pra começar já vou falando da viajem que fiz para o Rio Grande do Sul de moto. Passar dez dias rodando na Regis Bittencourt com uma moto 150 cilindradas alugada de um motoboy, já daria material de fazer um filme nos moldes de “Diários de Motocicleta”. Andar mais de três mil quilômetros de CG e aventura para poucos. Outra aventura que estou em processo de transposição e uma empresa nova, um site de comunicação rural, área que eu sempre tive um pe, ou melhor uma bota. Coisa mais difícil e convencer a ‘pionada’ que ta acostumada a ouvir radio AM que existe uma outra mídia muito mais próxima a eles chamada internet. Já chegaram a me perguntar se esse bicho dava em arvore. Outra dificuldade e convencer a turma do chapéu que eu sou jornalista, eles tem a visão antiga que jornalista e o rapais de terno e gravata, quando vê um como eu de chapéu botas e calcas sujas também e da imprensa.Mas de pouco a pouco, amor carinho e cuspe tudo vai pra frente...Outra novela, e a tal da moto que estou fazendo (viajar de CG nunca mais) agora em Setembro de 08 já estamos entrando no sétimo ano de fabricação do mesmo (só o motor 9 meses, já pariu) o mecânico gostou de mim não quer que eu suma nunca, eu sou o melhor e mais antigo cliente dele. Sobre campanha política num posso nem falar muito, pois a promotoria da região andou meio arisca. O curioso que eu digo apenas e que nosso promotor alegou publicamente que so vota em branco, ‘olha o nipe do outro’, como esse terá moral pra falar do próximo. E no mais tudo correndo mais ou menos como uma mula velha de um amigo meu, vai tropicado, mas chega lá.TOMAZ MORAES